26 de ago. de 2011

Mato-te em Mim

Mato-te
E ao matar-te mato também a mim
Aos poucos enveneno a lembrança
Apago as cores
Silencio as melodias e aumento os ruídos
Firo a alma até não mais sentir
Doses de envenenamento conduzido
Materte-ei
Mas e eu? Sobreviverei?
Em que me tornarei?
Fostes o sopro em minh’alma já esquecida
E ao mater-te em mim
Condeno ela também

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