15 de dez. de 2009

En mi pensamiento ( Odris C)



Quien te dio ese beso, que ahora te hace falta
Por qué aún permaneces esperando ese día que no llega
A donde vas, si no sabes el camino
A quien esperas, si nadie viene a tu encuentro.

Dos rosas, una mejilla, un oasis de tu amor en mí
La colina se empina al momento de mirarte
Mis ojos llorosos pican y cierran por no ver tu rostro
Que eterno este sentir al no tenerte conmigo.

En la hilera de mi historia me encuentro
Rota mi alma por no abrazar la tuya
Un abismo que se cierra y voy cayendo
Como saldré de la inmensidad de este desierto.

Como una hoja me siento que me lleva el viento,
Sopla brisa y llévame a donde esté
Aunque sea a mirarle por última vez
O susúrrale que ya no quiero rogarle por amor.

Si quieres, dile lo que siento, una sola vez,
Aunque nunca lo comprenda, dile que le amo
Y dile que aquí quedo, solo y triste
Que si estoy libre, sin sus besos y muriendo por dentro.

nota: o Odris enviou este poema para um grupo de amigos, entre eles, eu. Como gostei, pedi licença para publicá-lo aqui e ele gentilmente concedeu.

21 de out. de 2009

voltar o tempo...


Quiseras ter o poder de fazer voltar o tempo...
A maior parte de meus arrependimentos não é pelo que fiz, mas pelo que deixei de fazer.
No entanto, teve um período em que fiz algumas coisas de que me arrepender... "Fiquei magoado, não por me teres mentido, mas por não poder voltar a acreditar-te." (Friedrich Nietzsche)
Talvez tivesse vivido mais, arriscado mais (parece um plágio rsrsss); certamente me teria permitido mais e me cobrado menos, o pior é que quando tentei fazer isso, fiz de forma irresponsável e machuquei a mim e a outros das mais variadas formas.
Se pudesse fazer voltar o tempo não mudaria muitas coisas, talvez umas 3 ou no máximo 5 que sei foram transformadoras em minha vida e poderiam ter-me levado em outra direção, talvez melhor, talvez não.
Teria sido menos "careta" aos 17... seguido minha vida sozinha ainda aos 25... me priorizado mais em todos os momentos... cuidado mais de minha espiritualidade... ter sido sempre eu mesma...
Mas sei que sou o produto não só de meus acertos e alegrias, mas principalmente de meus erros e dissabores e agradeço por ter em minha vida pessoas que realmente me aceitam com toda minha imperfeição e me auxiliam na minha evolução. Acertos e erros fazem parte do ser humano.

21 de jul. de 2009

Dionysus x Métis


Na companhia maliciosa de Dionysus aventura-se à imprudência e entrega-se ao desejo, interrompido pelo mensageiro de Métis que sugere seguir-se ao encontro individual com Morfeu. Ao despertar há ainda a lembrança da presença de Dionysus, agora já não tão agradável, e um sorriso matreiro ao recordar o encontro com esse deus. Eis que Métis, em nome de Filótes, conduz ao Lete na névoa de Morfeu.

28 de jun. de 2009

Revelar


Doce olhar de ternura que lanças sobre mim
Invade minh’alma obscura transpassando a carapaça que te apresentei
Esquenta minnh’alma sem nem mesmo uma palavra e invade meu ser.
Sinto o ímpeto de a ti revelar-me, de aceitar todo carinho que me ofertas
Mas não posso, não consigo, não ainda

27 de jun. de 2009

Sofrimento?


Hoje, observando de forma mais atenta alguns bloggs que acompanho constatei algo de que já supunha, o sofrimento é altamente necessário, o sofrimento é bom.
A maioria das pessoas para quem perguntares sobre a mais antiga recordação contará alguma história na qual sofreu.
No sofrimento, em geral, a fé aumenta.
Na dificuldade naturalmente buscamos a superação e, por causa disso, geralmente melhoramos.
Ao ler os maiores poetas encontramos muito mais de suas dores que alegrias. O mesmo ocorre na música, no teatro...
Então por que reclama-se tanto da dor? Se ela é tão produtiva? Não seria melhor aproveitar estes momentos com a consciência de sair dela melhor, com mais conhecimento, experiência... Até porque passa, como tudo, passa.
Sabe, obrigada sofrimento! Obrigada principalmente porque por conhecer-te reconheço a alegria de viver.

25 de jun. de 2009

Insônia...


Fiel companheira de muitas noites, que pra não cair na monotonia alterna entre olhos abertos e despertos e olhos fechados com ilusões de noites mal dormidas. A mente não para e o descanso não vem, seja por reais inquietações ou por vislumbres do além.
Consciente e subconsciente disputando o comando do momento, a direção do vento que leva o pensamento.
A razão busca prender toda a atenção no presente, canalizar as energias para o trabalho, o estudo, a produção. Ah... mas eis que o cansaço abre as guardas ao espírito errante que sonha, projeta e divaga entre possibilidades nada prováveis, criando muitas vezes realidades momentâneas existentes somente em mundos ausentes.

20 de jun. de 2009

La vita è adesso (Renato Russo)

Simplesmente verdadeiro e lindo...

29 de mai. de 2009

Meu nome é MULHER!



A autora é desconhecida, mas a mensagem fala da realidade.













Eu era a Eva
Criada para a felicidade de Adão
Mais tarde fui Maria
Dando à luz aquele
Que traria a salvação
Mas isso não bastaria
Para eu encontrar perdão.
Passei a ser Amélia
A mulher de verdade
Para a sociedade
Não tinha a menor vaidade
Mas sonhava com a igualdade.
Muito tempo depois decidi:
Não dá mais!
Quero minha dignidade
Tenho meus ideais!
Hoje não sou só esposa ou filha
Sou pai, mãe, arrimo de família
Sou caminhoneira, taxista,
Piloto de avião, policial feminina,
Operária em construção...
Ao mundo peço licença
Para atuar onde quiser
Meu sobrenome é COMPETÊNCIA
E meu nome é MULHER..!!!!

27 de mai. de 2009

Vi... Desejei... Conquistei!


Dentre tudo o que já desejei, só uma me fugiu, ou será que espantei? Talvez por isso ainda queira... Sei que ainda terei, mas será que ainda desejarei?
Algumas conquistas permanecem, outras tantas deixei de desejar tão logo conquistei. O maior desafio não é ter, é continuar a querer, pois o caminho por muitas vezes é mais interessante que a conquista em si.
Talvez aí resida o segredo, o fim que vira começo e segue num caminho sem fim.

11 de mai. de 2009

Santinha


Quero compartilhar uma lição que recebi hoje. Infelizmente não sei quem é o autor, se alguém souber pode postar, ok?

Num convento havia uma freira que já estava muito velhinha e debilitada, mas apesar do corpo já cansado, sua alma continua presa e ela não conseguia fazer a passagem, ficando inerte em seu leito. Naquele convento não era permitida a entrada de homens, mas mesmo assim, o jardineiro ousou pedir permissão à Madre Superiora para visitar a irmãzinha. A Madre, não vendo mal neste ato, já que a irmã já estava quase morta, permitiu a visita. Ao chegar ao leito da irmãzinha o jardineiro ajoelhou-se, olhou-a carinhosamente e lhe entregou uma rosa dizendo: "- Olá minha santinha, essa rosa é presente daquele homem que te visitava diariamente". A irmã despertou de seu torpor e olho espantada para o jardineiro, indagando: "- Você sabia?". Ele respondeu: "-Sempre soube, durante todos esses anos". A irmã, envergonhada e amargurada questionou: "- E ainda assim, continuas me chamando de santinha?". O jardineiro, amavelmente lhe respondeu: "-Claro, santinha. Porque todos nós temos nossas falhas e nossos pecadinhos". Ao ouvir isso seu rosto ficou sereno e, por não ter mais o que lhe prendesse, ela partiu.

Mesmo que seja difícil devemos compreender que as coisas são como são e aprender a perdoar aos outros e, principalmente, a nós mesmos. Porque não há neste mundo alguém livre de erros, até porque só com eles realmente evoluímos. Devemos tirar a lição e seguir em frente porque o ressentimento e a culpa corroem a alma. Eluise, obrigada.

28 de abr. de 2009

O Amor de Sua Vida (Roberto Freire)














Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades
que ela tem, caso contrário os honestos,
simpáticos e não-fumantes teriam uma fila
de pretendentes batendo à porta.
O amor não é chegado a fazer contas,
não obedece à razão.
O verdadeiro amor acontece por empatia,
por magnetismo, por conjunção estelar.
Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada,
veste-se bem e é fã do Caetano.
Isso são só referênciais.

Ama-se pelo cheiro, pelo mistério,
pela paz que o outro lhe dá,
ou pelo tormento que provoca.
Ama-se pelo tom de voz, pela maneira
que os olhos piscam, pela fragilidade
que se revela quando menos se espera.
Você ama aquela petulante.
Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu,
você deu flores que ela deixou a seco.
Você gosta de rock e ela de chorinho,
você gosta de praia e ela tem alergia a sol,
você abomina o Natal e ela detesta o Ano Novo,
nem no ódio vocês combinam. Então?

Então que ela tem um jeito de sorrir que o deixa
imobilizado, o beijo dela é mais viciante
do que LSD, você adora brigar com ela
e ela adora implicar com você. Isso tem nome.

Você é bonita. Seu cabelo nasceu para
ser sacudido num comercial de xampu
e seu corpo tem todas as curvas no lugar.
Independente, emprego fixo, bom saldo no banco.
Gosta de viajar, de música,
tem loucura por computador
e seu fettucine ao pesto é imbatível.
Você tem bom humor,
não pega no pé de ninguém e adora sexo.
Com um currículo desse, criatura,
por que diabo está sem um amor?

Ah!!!...o amor, essa raposa.
Quem dera o amor não fosse um sentimento,
mas uma equação matemática:
eu linda + você inteligente = dois apaixonados.
Não funciona assim.
Amar não requer conhecimento prévio
nem consulta ao SPC.
Ama-se justamente
pelo que o Amor tem de indefinível.
Honestos existem aos milhares,
generosos tem às pencas,
bons motoristas e bons pais de família,
tá assim, ó!
Mas ninguém consegue ser do jeito
que o AMOR DE SUA VIDA é!


*** este testo é uma contribuição do meu cunha que me apresentou ao utilizá-lo como merecida declaração de amor para minha maninha.

18 de abr. de 2009

O PODER DE AMAR












Parte do Texto de E. M. Luz:
"Não faz muito, eu estava falando com uma mulher que tinha estado casada com um mesmo homem por quase quarenta anos. Era um marido diligente e fiel; no entanto, era um dos sujeitos mais persistententemente mal-humorados que já conheci, e eu me perguntava como sua mulher, que deveria ter aguentado o impacto de sua rabugice tantas vezes, o tinha suportado por tanto tempo.
Ela explicou: Quando a gente casa, não casa só por causa do lado bom. Uma pessoa é uma tonelada de coisas, algumas boas e outras não tão boas assim. Não podemos ter só o que é bom. Não dá para jogar fora o que é ruim, como a gente faz com uma maçã podre. Dei a mão à palmatória. Aquela mulher me ensinou uma lição válida. Lição, que percebo agora, constitui um princípio básico de todos os relacionamentos amorosos ativos: quem ama ativamente, aceita sem condições os defeitos, assim como as virtudes da pessoa amada. Nem ele, nem ela, adoram um ideal imaginário nem lamentam as expectativas goradas, porque a meta é o amor - não a perfeição. Da mesma forma que Cole Porter, o amante ativo pode dizer, com júbilo:"Com todos os teus defeitos, eu ainda te amo" . Ser capaz de amar incondicionalmente libera quem ama da servidão a coisas externas, de uma busca inevitavelmente sem esperanças por alguém que preencha os requisitos. A velha mulher que fez profissão de amor por seu esposo, estava livre de constrições. Seu amor ativo e criador era de uma qualidade tal que nenhuma falta poderia negar. Ela estava livre do fardo de exigir a perfeição
!" ( trecho do livro O PODER DE AMAR de Ari Kiev)

Confesso que ainda não li (prometo ler); tirei esse trecho do blogger de um novo amigo virtual (http://januzelli.blogspot.com). Mas ele me fez lembra do quanto buscamos perfeitos contos de fadas, príncipes encantados e princesas desprotegidas. Só que as pessoas reais são feitas de mais do que isso, às vezes somos sapos ou gatas borralheiras, para depois sermos transformados. Ninguém é de todo ruim que não tenha o bem dentro de si e, ninguém é de todo bom que não conheça o mal. Já dizia Shakespeare "E você aprende que amar não significa apoiar-se e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança." (...) "E aceita que, não importam quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo (a) de vez em quando, e você precisa perdoa-la por isso"

3 de abr. de 2009

Orgulho


O orgulho talvez seja o maior de meus defeitos e supera-lo o maior de meus desafios. Por conta dele muitas vezes deixei de dizer o que sentia, “vomitei” farpas, magoei e trilhei pelos caminhos mais difíceis.
Quero ouvir tua voz, dizer que muito do que disse eram só despeito de uma pessoa magoada, machucada e quem sabe ouvir o mesmo de ti. Mas falta-me coragem para superar meu orgulho, para o primeiro gesto.
Ouço de todos os lados: liga! Antes até conseguia ignorar essa mensagem e acreditava que estava livre, mas essa mensagem foi reforçada com o exemplo de duas pessoas que como nós, por orgulho, medo e/ou mágoa silenciaram a amizade na esperança de que um dia as coisas se ajeitariam, até que num fatídico momento o silêncio se fez permanente e só o sofrimento se fez presente a quem ficou. Defendo-me dizendo que deixei as portas abertas, que não fui eu quem decidiu pelo silêncio. Será? Por que então este aperto no peito? Essa angústia na alma?
E será que vale a pena esse esforço? E se eu sair ainda mais machucada, com o orgulho ainda mais ferido? Ou ficaria aliviada fosse como fosse? E se não o fizer, futuramente terei de pagar o preço? Tudo tem seu preço, difícil é calcular antes de chegar a hora do pagamento.

2 de abr. de 2009

Vida Efêmera


Ao nascermos ganhamos o mais maravilhoso dos presentes, a vida! Um tempo indeterminado neste mundo para aprendermos, compartilharmos e sermos felizes. Não importa quantas vidas tivemos ou venhamos a ter, o que importa é esta vida, este momento e sua efemeridade.
Não devemos adiar a felicidade, o perdão, a paz e a palavra de carinho porque o depois pode não chegar. A busca pelo momento perfeito pode resultar na perda da perfeição do momento e deixar o gosto amargo do arrependimento do que poderia ou deveria ter sido feito ou dito.
De que adiantam as lágrimas da despedida na morte se não valorizamos a vida? É necessário que demonstremos nosso carinho e admiração aos vivos, que valorizemos seu tempo conosco e não nos permitamos partir com palavras mal-ditas, com mágoas, mal-entendidos porque é melhor partir sem amarras, sem dívidas e é melhor permanecer sem arrependimentos no momento da despedida.
Que no momento de partir ou deixar ir eu esteja de alma limpa!

30 de mar. de 2009

Anjo ou Demônio?


Nem um, nem outro. Não tenho a pretensão de ser um poço de candura, a santidade em pessoa e sei que estou muito longe de qualquer perfeição (Graças a Deus!). Quer alguém mais desinteressante que uma pessoa demasiadamente certinha? E o que seria do romance e dos amantes sem uma pitada de malícia?
O que faz de nós seres únicos e especiais é a coexistência dessas duas forças dentro de nós e nosso maior desafio é encontrar o equilíbrio nessa luta, o momento em que são mais necessárias as características, forças e fraquezas de um ou de outro.
Nesta busca constante da construção do ser cometemos muitos erros que magoam, maltratam e até marcam, mas que ensinam. É engraçado como aprendemos muito mais nas dificuldades, no sofrimento...
Nem anjo, nem demônio, apenas humana