22 de mar. de 2011

Quem sou?


Hoje, com tantos blogs e sites de relacionamento, parece estar ficando cada vez mais importante responder a essa pergunta. Você se cadastra e lá está um espaço pra uma breve, às vezes nem tanto, apresentação de si mesmo.
Sempre achei complicado preencher esse campo. O que revelar? Quanto de mim realmente desejo que todos conheçam? Tem partes de mim que nem a mim mesma desejo fazer conhecer e outras que ainda estou a me familiarizar. Sou uma pessoa imperfeita que busca a cada dia tomar consciência de mim mesma e evoluir. Um ser incompleto, em constante construção.
Sou extremamente ansiosa, quero tudo pra ontem, e tem sido uma barra aprender que nem tudo, na verdade quase nada, segue minha definição de tempo e, que mesmo que eu deseje ardentemente, a maioria das coisas definitivamente não estão sob meu controle. Cabe mais a eu aprender a lidar com os acontecimentos do que realmente defini-los.
Sou exigente, menos com os outros, mais comigo mesma. Mas tenho aprendido a relaxar mais e entender que os erros e as fragilidades também fazem parte da vida.
Acredito que está na família a base de tudo e de todos. Nela encontramos o verdadeiro amor, a nossa essência, nossa sustentação e o real sentido da vida. Só por eles todo o resto tem sentido. Mesmo que haja distância física é neles e por eles que todo o resto ganha significado e sempre estamos próximos pelos eternos laços que nos unem.
Tenho mais dúvidas que certezas e talvez por isso seja tão curiosa rsrssss Tenho sede de conhecimento a respeito de quase tudo. Mas me instigam especialmente as diversas formas de arte, expressão da alma; a filosofia; os mistérios do espírito, dos mundos além do nosso e o ser humano. Aliás, as pessoas me fascinam. Acredito nelas e definitivamente não serviria pra viver numa ilha deserta.
Falo pelos cotovelos. Adoro rir. Tenho tendência ao otimismo, a buscar o lado bom de tudo, já que acredito que absolutamente tudo tenha os dois lados e depende de nós a qual daremos maior destaque.
Prefiro a conciliação, uma boa conversa, mas também não fujo do confronto quando ele se apresenta. Com o passar dos anos aprendi que as palavras muitas vezes têm o poder de ferir mais que um tapa e que há várias formas de se falar a mesma coisa e por este motivo, hoje procuro tomar mais cuidado com o que e como falo, mesmo que nem sempre consiga.
Sou apaixonada pela vida e acredito que vivamos muitas, mas precisamos nos concentrar numa de cada vez pra conseguirmos absorver tudo o que ela tem pra nos oferecer.
Não tenho muitos medos, mas um ainda me desafia, o medo de Eros e Psiquê, da transformação que nos fazem, da fragilidade que nos impõem e da força com que nos consomem. Tento fugir-lhes ou mesmo ignorar a sua presença. Permitir-lhe fazer parte consciente de minha vida ainda é um desafio.
Sou...

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