3 de abr. de 2009

Orgulho


O orgulho talvez seja o maior de meus defeitos e supera-lo o maior de meus desafios. Por conta dele muitas vezes deixei de dizer o que sentia, “vomitei” farpas, magoei e trilhei pelos caminhos mais difíceis.
Quero ouvir tua voz, dizer que muito do que disse eram só despeito de uma pessoa magoada, machucada e quem sabe ouvir o mesmo de ti. Mas falta-me coragem para superar meu orgulho, para o primeiro gesto.
Ouço de todos os lados: liga! Antes até conseguia ignorar essa mensagem e acreditava que estava livre, mas essa mensagem foi reforçada com o exemplo de duas pessoas que como nós, por orgulho, medo e/ou mágoa silenciaram a amizade na esperança de que um dia as coisas se ajeitariam, até que num fatídico momento o silêncio se fez permanente e só o sofrimento se fez presente a quem ficou. Defendo-me dizendo que deixei as portas abertas, que não fui eu quem decidiu pelo silêncio. Será? Por que então este aperto no peito? Essa angústia na alma?
E será que vale a pena esse esforço? E se eu sair ainda mais machucada, com o orgulho ainda mais ferido? Ou ficaria aliviada fosse como fosse? E se não o fizer, futuramente terei de pagar o preço? Tudo tem seu preço, difícil é calcular antes de chegar a hora do pagamento.

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